A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabna e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um freuqente olheiro
Da vida do visinho e da vizinha,
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
Para o levar á praça e ao terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos pelos pés aos homens nobres;
Posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados:
Todos os que não furtam, muitos pobres:
Eis aqui a cidade da bahia.
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